domingo, 8 de julho de 2012

Sleeping in Paradise


Esse texto foi escrito em Novembro de 2011, como presente para Dine. Também era um apanhado de capítulos seguindo o plot de base, cada um escrito por um amigo.



 O Mundo de M.
Maah

“Acorde.” – ela ouviu a voz ecoando em sua mente.

Seus olhos se abriram e a primeira coisa que notou foi o rosto que a encarava, a combinação dos olhos azuis e a pele clara tornavam aquele rosto familiar, mas Dine não conseguia se lembrar de muita coisa.

“Acorde.” – a voz repetiu, e dessa vez, mesmo sem notar um movimento de lábios, ela tinha certeza que era a garota a sua frente que falava.

Um rufar de asas. Um sorriso. Um piscar de olhos e outro rufar de asas. E a cada segundo tudo parecia ficar mais claro na mente de Dine, aquele rosto que a encarava, havia uma palavra para ele, que aparecia involuntária em sua mente: Prima.

Por trás do rosto, agora Dine conseguia observar alguns outros detalhes, um céu azul, nuvens claras em formatos meio mágicos, folhas de uma árvore que balançavam com o vento, mas, as folhas possuíam um tom azulado que não era normal. Ora, não era um tom azulado, agora ela percebia, eram apenas as asas azuis e finas que estavam antes das folhas.

Asas? Então ela finalmente despertou, sentou-se e finalmente entendeu quem era aquela garota. Era uma fada, a tal fada azul de nome conhecido que ela já ouvirá falar em alguns pequenos contos.

– Você é M. A fada azul, não é? – ela perguntou, apenas para confirmar as suspeitas.

“Sim.” – a resposta surgiu em sua mente. – “Mas você sempre poderá me chamar de prima, mesmo que às vezes se esqueça, esse parentesco sempre existirá.”

– Mas que lugar é esse? – questionou pensativa.

“Ah, isso. Você pode chamar de sonho, o que não significa que seja irreal.” – a fada sussurrou a resposta em sua mente. – “É um lugar onde você sempre poderá me encontrar. Quando desejar, agora que já conhece o caminho, basta fechar os olhos e logo chegará.”

Dine ouviu aquelas palavras ressoarem em sua mente, e não demorou a perceber o sentido que havia por trás delas: A hora de partir estava próxima. E ao constatar isso, começou a sentir seus olhos pesando, em poucos segundos ela não conseguiria mais mantê-los abertos, mas ela não queria ir ainda.

– Queria ficar mais. – confessou em voz alta.

“Ainda há muitos lugares para conhecer, e o sono é curto. É hora de partir, mas você poderá voltar.” – M. falou antes que os olhos da garota se fechassem de vez.

3 comentários:

  1. Tá..agora te imaginei com aquele vestido azul do casamento do re

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    1. aaahn, ele combina com a cena mesmo =D Mas ele tinha que ser mais azul e menos verde. SUHAUSH

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    2. tudo bem, não consigo distinguir um do outro uahauh

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